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Clara e o homem na janela, de María Teresa Andruetto e Martina Trach

  • julianatligorio
  • 3 de dez. de 2021
  • 2 min de leitura

A capa desse livro, através do papel, das cores e da ilustração, já nos avisa que se trata de uma narrativa que se passa fora da cidade, e também transmite a sensação de que vai narrar uma história que aconteceu há muito tempo. Entramos no livro, e a guarda e a folha de rosto fazem aumentar essa sensação.


Viramos a página, e a autora nos conta que a história que segue é sobre a sua mãe e o amigo Juan, com quem ela descobriu os livros, e ele, a luz do dia. Observamos uma zona rural com várias casas distantes, e com o recurso do zoom vamos nos aproximando da casa de Clara e passamos a acompanhá-la. Com uma narrativa construída pelo texto, ilustrações e design gráfico compartilhamos a amizade desenvolvida entre Clara, uma menina, e o homem da janela.


Como todo bom livro ilustrado, Clara e o homem na janela deixa vários espaços vazios para serem preenchidos pelo leitor com o seu repertório e imaginação. Ou seja, é uma história aberta que possibilita que o livro possa ser lido diversas vezes, e que a cada leitura novas descobertas sejam feitas pelo leitor.


Nesse livro é importante observar as cores, a luz e a sombra, e como é transmitido o passar do tempo. Por isso, sugiro que leia, retorne, avance e tenha calma para desvendar todas as camadas de leitura que o livro proporciona.


Maria Teresa Andruetto nasceu em 1954, na Argentina. Escreveu poemas, romances, teatro e livros infantis. Recebeu o Prêmio Hans Christian Andersen por sua “contribuição duradoura à literatura infantil e juvenil”.


Martina Trach nasceu em 1988, na Argentina. Estudou Design Gráfico e trabalha em vários projetos como ilustradora.


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Clara e o homem na janela

María Teresa Andruetto e Martina Trach

Tradução de Lenice Bueno

Editora Ameli

 
 
 

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